Luxação do Ombro

OrtoLife • jan. 27, 2022

A luxação do ombro ou “ombro deslocado” é uma lesão na qual ocorre perda do contato e congruência entre as duas superfícies da articulação do ombro. O ombro luxado é uma situação complexa, que exige atuação médica imediata no sentido de a reduzir (recolocar na posição anatómica original).

As causas mais frequentes de luxações nos adultos, são as traumáticas e ocorrem especialmente nos desportistas, quer por traumatismo direto do ombro quer por mecanismo de tração e torção do mesmo.

O diagnóstico de luxação do ombro é feito pelo médico ortopedista e exige, por vezes, elevado índice de suspeição, com recurso a um exame físico cuidadoso e de exames auxiliares como:

Radiografia (RX)

Tomografia Axial Computorizada (TAC) 

Ressonância Magnética (RM)

Confirmada a luxação do ombro pela avaliação clínica do médico, este deverá solicitar radiografias para descartar eventuais fraturas. O tratamento adequado quando ocorre o deslocamento, tem como objetivo inicial a redução do ombro, ou seja, colocar o ombro no lugar. Vale ressaltar que isto deve ser feito pelo médico ortopedista. Analgésicos, infiltrações ou mesmo anestesia podem ser realizadas para diminuir a dor durante o procedimento. Após a redução, um novo rx deve ser realizado para se certificar de que o procedimento foi realizado de maneira correta. O paciente deve utilizar tipóia. O período de tempo e o tipo de tipóia recomendados a ele serão determinados pelo médico, de acordo com a gravidade da luxação, a idade do paciente e sua assiduidade na prática de atividade física.

Coluna, Covid-19, Joelho, Ombro, Ortopedia
Por OrtoLife 27 jan., 2022
O coronavírus pode causar inflamação nos músculos e piorar dores crônicas. Alguns pacientes de Covid-19 permanecem com sequelas, mesmo após a cura da doença. “Cerca de 20% da população tem dor crônica, ou seja, cerca de um quinto a um quarto dos pacientes podem ter a dor agravada, pode ser a enxaqueca, lombalgia (dor na lombar), fibromialgia (dor muscular generalizada)”. Segundo o neurologista, ainda não se sabe por quanto tempo a dor após a covid-19 pode perdurar. Estudos preliminares feitos em países nos quais o pico de contaminação foi em março mostraram que em julho alguns pacientes ainda sentiam dores. “Pode perdurar meses e isso não é raro. Temos estudos com outras infecções que também causam dores por períodos prolongados. Dores neuropáticas são tratadas com medicação e podem ser um efeito direto do coronavírus. Dores de fadiga muscular, quando acontece no corpo inteiro e é acompanhada de cansaço, é tratada com analgésicos, fisioterapia e atividade física. “O mais intuitivo é que a pessoa que está com dor fique em repouso, mas isso é catastrófico. Com o repouso, se perde condicionamento físico, perde elasticidade, aumenta o risco de ficar deprimido, de ganhar peso, tudo isso pode aumentar a dor.”  Por último, a dor musculoesquelética, mais localizada em articulações ou membros específicos, como nas pernas, pode ser tratada com analgésico e meios físicos, que incluem fisioterapia analgésica, acupuntura, ventosas, hidroterapia e massagem. “O melhor tratamento é de longe a combinação de um pouco de analgésico com os meios físicos e a atividade física.”
Dr. Alexandre Cassini, Ortopedia, Ortopedista, pé
Por OrtoLife 27 jan., 2022
O joanete no pé é uma saliência óssea ou um “osso mais saído que o normal” afetando geralmente o primeiro dedo grande do pé (“dedão”) ou o quinto dedo do pé (‘dedo mindinho”). Embora as causas para o surgimento do joanete não sejam completamente conhecidas, podemos citar como principais causas: O uso de sapatos menores ou apertados; Artrite; Problemas congênitos do pé Hereditariedade. Além da saliência óssea e dor na articulação do pé, o joanete provoca também outros sintomas: Inchaço; Vermelhidão; Sensibilidade no local; Ressecamento de pele; O diagnostico de joanete é clinico, podendo ser complementado através de exames raio-x e ressonância magnética. O médico irá considerar o joanete como um possível diagnóstico quando forem observados sinais e sintomas já citados. Por se tratar de uma deformidade progressiva, o diagnóstico correto é essencial para definir a gravidade e demais deformidades associadas. Nesse sentido o médico avalia as condições especificas de cada paciente antes de propor um tratamento conservador ou cirúrgico. Importante agendar consulta com ortopedista especialista em pé. 
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