Entenda os tipos de dores que podem persistir mesmo após a cura da Covid-19

OrtoLife • jan. 27, 2022

O coronavírus pode causar inflamação nos músculos e piorar dores crônicas. Alguns pacientes de Covid-19 permanecem com sequelas, mesmo após a cura da doença.


“Cerca de 20% da população tem dor crônica, ou seja, cerca de um quinto a um quarto dos pacientes podem ter a dor agravada, pode ser a enxaqueca, lombalgia (dor na lombar), fibromialgia (dor muscular generalizada)”. Segundo o neurologista, ainda não se sabe por quanto tempo a dor após a covid-19 pode perdurar. Estudos preliminares feitos em países nos quais o pico de contaminação foi em março mostraram que em julho alguns pacientes ainda sentiam dores.


“Pode perdurar meses e isso não é raro. Temos estudos com outras infecções que também causam dores por períodos prolongados.

Dores neuropáticas são tratadas com medicação e podem ser um efeito direto do coronavírus. Dores de fadiga muscular, quando acontece no corpo inteiro e é acompanhada de cansaço, é tratada com analgésicos, fisioterapia e atividade física. “O mais intuitivo é que a pessoa que está com dor fique em repouso, mas isso é catastrófico. Com o repouso, se perde condicionamento físico, perde elasticidade, aumenta o risco de ficar deprimido, de ganhar peso, tudo isso pode aumentar a dor.”



Por último, a dor musculoesquelética, mais localizada em articulações ou membros específicos, como nas pernas, pode ser tratada com analgésico e meios físicos, que incluem fisioterapia analgésica, acupuntura, ventosas, hidroterapia e massagem. “O melhor tratamento é de longe a combinação de um pouco de analgésico com os meios físicos e a atividade física.”

Dr. Alexandre Cassini, Ortopedia, Ortopedista, pé
Por OrtoLife 27 jan., 2022
O joanete no pé é uma saliência óssea ou um “osso mais saído que o normal” afetando geralmente o primeiro dedo grande do pé (“dedão”) ou o quinto dedo do pé (‘dedo mindinho”). Embora as causas para o surgimento do joanete não sejam completamente conhecidas, podemos citar como principais causas: O uso de sapatos menores ou apertados; Artrite; Problemas congênitos do pé Hereditariedade. Além da saliência óssea e dor na articulação do pé, o joanete provoca também outros sintomas: Inchaço; Vermelhidão; Sensibilidade no local; Ressecamento de pele; O diagnostico de joanete é clinico, podendo ser complementado através de exames raio-x e ressonância magnética. O médico irá considerar o joanete como um possível diagnóstico quando forem observados sinais e sintomas já citados. Por se tratar de uma deformidade progressiva, o diagnóstico correto é essencial para definir a gravidade e demais deformidades associadas. Nesse sentido o médico avalia as condições especificas de cada paciente antes de propor um tratamento conservador ou cirúrgico. Importante agendar consulta com ortopedista especialista em pé. 
Coluna, Ortopedia, Ortopedista
Por OrtoLife 27 jan., 2022
A lombalgia ou “dor nas costas” pode ser definida como uma dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É uma das queixas médicas mais frequentes, que se estima afetar 90% dos adultos ao longo da vida. A lombalgia pode ser devida a múltiplas causas. Muitas vezes surge com a realização de um movimento brusco, ao pegar um objeto mais pesado ou de mal jeito e em posturas incorretas. Contudo, na maioria dos casos crônicos está relacionada com as alterações que ocorrem na coluna à medida que envelhecemos. Outras causas podem ser lesão ou degeneração dos discos intervertebrais, artrose da coluna (espondilose), deslizamentos vertebrais (espondilolistese), ou aperto da coluna (estenose vertebral). Embora a escoliose infantil ou do adolescente não provoque dor, no adulto pode associar-se à artrose e instabilidade da coluna levando ao aparecimento de queixas lombares. O tratamento conservador (não cirúrgico), está indicado na maioria das situações e é eficaz: Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Fisioterapia. Coletes ou cintas. O repouso pode ser necessário temporariamente. Determinados pacientes podem se beneficiar de intervenções minimamente invasivas como infiltrações articulares, bloqueios nervosos ou radiofrequência. Apesar de não ser possível evitar por completo a lombalgia, podemos adotar diversas atitudes que reduzem o seu impacto no dia-a-dia, melhorando a qualidade de vida de quem sofre deste mal tão comum.
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